9 de maio de 2017

Machu Picchu!!!!

Levantamos as 6:15, mochila nas costas e pegamos o ônibus até a entrada do parque.
Passando a entrada, tem um trecho de subida curto, mas considerável (com mochila, câmera e filho nas costas dá pra chegar ofegante lá em cima).
A vista mais esperada da viagem é realmente incrível, linda, o complexo é gigantesco e aumenta muito o nível de admiração pelos incas (a engenharia deles há 500 anos era melhor que a nossa hoje...).


Viemos na cara e na coragem com o Vicente só na mão dada (o que é uma luta nessa fase meiga de 2 anos), e os desfiladeiros são "protegidos" só por uma cordinha. Coração aguentou.
(em tempo: ele não era a única criança no parque e nem a única dando um baile nos pais de vez em quando).
Vicente conquistou o mundo inteiro dizendo "Machu Picchu" pra quem encontrou pelo caminho.
+ onibus de volta.
+ trem de volta (sem first classe dessa vez, mas com um casal koreano idoso bem gente boa).
+ táxi de volta.
estamos em Cusco. Tomamos um café com quiche no fim da tarde. Nos despedimos dessa aventura e chegamos na metade da viagem felizes.
amanha seguimos pra Lima.

Rumo a Águas Calientes

Arrumamos uma muda de roupa pra cada em 2 mochilas, deixamos as malas no hotel em Cusco e seguimos de táxi por 2h até Ollantaytambo - com um motorista monossilábico.
O trem que vai até Aguas Calientes (novo nome da cidadezinha de Machu Picchu Pueblo) não tem bagageiro, só entra uma mochila por passageiro. Compramos os tickets da primeira classe pra termos almoço incluído e ser mais tranquilo com o Vicente.
Foi uma das melhores experiências da vida. A viagem de trem foi sensacional, a paisagem era linda de tirar de vez o fôlego, no meio das montanhas enormes, o almoço foi uma delicia com entrada, prato de fondo e sobremesa e o Vicente ganhou um pratinho exclusivo. Agente adorou, o tempo (1:40) passou super rápido, valeu o investimento.


Nos encantamos com essa cidade também, um valezinho no meio de montanhas gigantescas, sem acesso de carro, ladeiras intermináveis e muito bicho grilo (aqui ganha de S Pedro Atacama).


Aqui ficar num hotel bom(zinho) é uma fortuna. Ficamos num hostel bem
mequetrefe, barulhento, com uma lâmpada de poste bem na nossa janela, mas ok.
a noite merecíamos jantar bem (pela primeira vez na viagem) e fomos num bistrot super indicado, Índio Feliz (que nome é esse?).


Jantarzinho que fechou com chave de ouro nosso dia. Vicente até comeu e aguentou ficar na cadeirinha até o fim.
oh happy day.

8 de maio de 2017

Cusco

Amamos Cusco desde o primeiro dia. Uma cidadezinha minúscula e cheia de história, com ruas e casas de mais de 500 anos de idade, toda construída pelos Incas (e depois reconstruída pelos espanhóis), cheia de ótimos restaurantes e cafés e com um povo bem acolhedor.
Pra nós ela fica entre San Pedro de Atacama (Chile) e Cartagena (Colômbia). Nem tão roots quanto aquela, nem tão "urbana" quanto essa.


Nosso hotel é bem gostoso (Taypikala), pertinho da praça principal e de todas as atrações daqui.
No 2o dia sentimos mais a altitude (o Vicente continuou sendo o El Niño de sempre, mas não comeu quase nada nos primeiros dias, talvez tenha enjoado).
Fizemos um passeio até algumas ruínas próximas: Saqsaywaman (que a guia repetia pra não dizermos sexy woman kkkkk), Puca Pucara e mais uns dois lugares com nomes estranhos.


No final visitamos a loja de uma tecelagem familiar, onde aprendi a diferenciar lã de alpaca natural da fibra acrílica. Adorei. Tem peças bem lindas e bem caras (as que eu gostei não custavam menos que R$ 350,00 #toquedemidas, Nada feito).

* tem bastante gente me perguntando sobre como é vir pra cá com criança pequena. No final da viagem faço um resumão. 😘

4 de maio de 2017

Nova aventura em família: Peru

Nas últimas viagens não demos conta de postar o diário de bordo aqui, mas sempre me arrependo de não ter o registro depois.

Principalmente porque agora tem mais uma malinha na nossa bagagem 😁.

E viajar com o Vicente é sempre uma aventura, porque ele passa ileso a qualquer remédio pra dormir, e vira do avesso no avião.

Dessa vez não foi diferente, mas chegamos, sãos e salvos (e com pouca paciência) em Cusco. Nosso primeiro dia de viagem.


Aeroporto de Cusco

Dizem que a altitude aqui faz muita diferença na vida dos viajantes (nosso hotel tem cilindros de oxigênio e chá de coca à disposição). O Tiago não sente nada, Vicente pelo jeito também não 🙄, e eu fiquei meio tonta, mas nada demais.

Logo que deixamos a bagagem no hotel fomos andar pelos arredores e comprar nossas entradas de Machu Picchu (que o site não facilita pros turistas). Paramos pra jantar um Pollo e voltamos pra casa (a criança e a família toda tava quase sendo expulsa do restaurante - arrancou toalha da mesa, pulo no sofá, bateu a cabeça, pediu sopa depois não comeu nada, gritou... uma provação. Mas não seremos abalados kkkk)

Outro fato é que eu vim preparada pra neve e tá calor!! Uns 20ºC de dia.

Mas antes passar calor do que mais frio ainda.

Vamo que vamo!

25 de abril de 2016

Balanço do 1º ano :)

Vicente fez um ano dia 20. A minha expectativa de escrever no blog durante esse tempo não se cumpriu.
Eu achava que tudo seria super tranquilo. Que um mês depois eu já estaria trabalhando, bem desapegada. Que dois meses depois (seguindo as orientações médicas) eu já estaria treinando na academia. Que tudo se encaixaria na nossa rotina e a vida seguiria seu rumo.
Ah ah ah ah ah e ah!!!

Parar de trabalhar eu não parei exatamente. Mas diminuí MUITO o ritmo, neguei alguns atendimento, algumas palestras, adiei compromissos, perdi algumas oportunidades... Mas sem arrependimento algum.

Treinar eu não voltei até hoje (caos define). Meu filho precisava de MIM e eu dele.

Foi um intenso e desejado aprendizado. Me neguei a entrar em pânico por ter um bebezinho em casa, por ter falhado o meu "botão de mãe-mode-ON logo no parto" (me disseram tanto isso que eu achei que seria uma mágica). Recusei ajuda em muitos momentos. Não por orgulho, nem nada. Simplesmente porque eu PRECISAVA aprender, precisava olhar pra ele sem parar, perceber suas respostas, suas necessidades, entender como seria dali pra frente, aceitar a nova rotina, recalcular a rota (eu sou muito adaptável e reprogramável, graças a Deus, mas sou meio atrapalhada no COMO fazer).

Foram 5,5 meses só de alegria. Eu me sentia realizada com a vida leve que estávamos vivendo como pais.

Até que, no meio do percurso, com quase 6 meses de família, um soco no estômago: Eu tive toxoplasmose na gestação. E tinha acabado de descobrir isso num teste oftalmológico do Vicente.
Esse sim foi o meu momento de crise.
Na época eu sabia do risco, cuidei de todas as formas que eu pude. Me acharam fresca, exagerada, chata durante a gravidez. Comi carne torrada, porque poucos entendiam que eu não deveria comer mal passada.
Quando soube o diagnóstico eu tive raiva. Tive medo. Foi um novo recálculo de rota.
No mês em que o Vicente começaria a comer comidinhas (um dos momentos que eu mais esperava como mãe), ele iniciou um tratamento via oral, que seguiria por um ano inteiro. Um monte de xarope que tinha que ser enfiado goela a dentro.
Pra dar os remédios quando o Tiago não estava em casa, eu tinha que segurar seus bracinhos e perninhas com a minha perna, abrir a boca dele à força pra conseguir fazê-lo tomar. Ele se engasgava, chorava muito e eu mais ainda. Passava. Ele dormia. E eu continuava chorando.
(Foram algumas noites em claro, lágrimas e joelho no chão)
Com isso ele não aceitava mais nada que déssemos pra comer. Nada que fosse pra boca, a não ser o peito.
E assim foram dois meses. Com 8, ele começou a comer um pouco melhor e aceitar os remédios.

Também começamos uma fisioterapia visual. Estimulação pra desenvolver a visão periférica se as lesões tivessem afetado a parte principal da mácula (teoricamente afetaram).
Essa reeducação é feita por um órgão do governo chamado CRAID, Centro Regional de Atendimento Integrado ao Deficiente.
Saí de lá chorando muitas vezes.
Também precisava fazer a estimulação em casa. Com tampão no olho durante 1h30 em cada olho, todos os dias.
Outra guerra. Ele detesta o tampão. Aprendeu a arrancar. Haja criatividade pra distraí-lo com a brincadeira.
4 meses depois, voltamos à oftalmologista e a primeira frase dela foi: "Quem é essa criança?" O exame tinha outro resultado!
A dificuldade visual dele melhorou além da expectativa dela (mas não da minha). O estrabismo melhorou 90%. Ganhamos parabéns e estrelinhas! Viva!!!!
Deus é bom!! Ele faz milagres! A glória é dEle!

Os tratamentos continuam. Mas de forma muito mais fácil. Mais leve.

Aí chegou o primeiro aniversário. Depois de tudo isso não tem como não comemorar a nossa família.
Fizemos a festinha dele 90% handmade. E depois me perguntaram: Cadê as fotos???
Procurei em todas as suas redes e nada??? Não postou nada????
kkkkk

Primeiro porque não tinha nenhuma foto que reunisse tudo o que eu gostaria de mostrar (o empenho com a decoração e a comida, as pessoas que nós amamos, as crianças se divertindo, o nosso gatinho comendo tudo e mais um pouco, pulando de colo em colo, animado, brincando...) e eu não queria fazer um álbum inteiro com fotos da festa.

Segundo porque eu não quis postar mesmo. Foi um dia tão programado, tão feliz, tão curtido e tão exaustivo que quem estava lá, estava lá. #soudessas

Mas hoje achei que o blog sim merecia esse registro. Esse balanço dos últimos 365 dias e um pouco mais.

Um brinde à casa, à vida, meus amores e à minha família!
;)



 
















 
 


*plus: Minha maior realização nessa festa foi ver as crianças mega empolgadas usando seus rabinhos de dinossauro - que eu passei meses costurando durante as sonecas do Vico :)

27 de janeiro de 2016

Sigam-me os bons!

A maioria já sabe, estamos no Instagram: @simpleblessedlife!
A fanpage do FB em breve (se eu consegui "excluir") não existirá mais e o blog fica destinado apenas a textos mais elaborados quando acharmos interessante falar muito. Rs.
Segue lá!

5 de junho de 2015

Amamentar é fácil;

O difícil é:
...lidar com a culpa a cada crise de cólica (mesmo com a certeza de que ela é consequência de um intestino ainda naturalmente imaturo);
...lidar com a culpa por não ter levantado de madrugada 15 mins antes do bebê pra esgotar o leite e vê-lo se afogar quando mama;
...carregar a responsabilidade por cada grama que seu filho ganha (ou não);
...encontrar uma roupa que possibilite alimentar o bebê ao sair de casa;
...lidar com olhares reprovadores quando amamenta em público (se estiver descoberta é vulgar, se estiver coberta é desumana);
...viver com a roupa manchada de leite;
...encontrar a concha e o paninho de boca na bolsa enquanto segura um bebê chorando de fome;
...acreditar que o bebê está fazendo a pega corretamente e que você está fazendo a melhor coisa pro crescimento físico e emocional do seu filho.

Da série: #AmarÉ (rende muita conversa ainda)


2 de abril de 2015

The show must go on

Um ano e meio sem postar...

Nesse meio tempo...

...eu estive na Europa:  numa viagem muito louca com meu pai e meus tios à pesquisa de um roteiro sobre a reforma da igreja. Foi um tempo de olhar pra história da igreja e dos mártires e perceber que essa história está em tempo de se repetir. Foi tempo de conviver intensamente com meu pai e viver a vida dele, por mais que ele quisesse viver a minha. Isso foi muito bom e gerou lembranças boas pra sempre. Tempo de perceber o quanto sinto saudades do meu marido quando fico sem ele. 17 dias longe... Acho que nunca serei mulher o (auto)suficiente pra viver sem ele.


...nós estivemos no Caribe Mexicano: apesar da (vã) expectativa de visitar um lugar com a nossa cara, com praia, aventura, lugares históricos, exóticos e roots, nos deparamos com um mercado de souvenirs e paisagens construídas para o turismo americano. Bonitinho, caro e nada de mais pro nosso gosto!
*Ah, gostamos da comida...


...estivemos em Buenos Aires visitando nossos amigos Lari e Jezer - insiderZ que nos levaram em lugares turísticos e outros nem um pouco. Um dia (num passado remoto) ouvi de um amigo que a melhor forma de conhecer alguém é dormir na casa da pessoa. Fato. Conheci um casal tão querido, receptivo (com direito a balão pra receber a aniversariante do dia), hospitaleiro, doador... Gente que valoriza o tempo de qualidade. Que valoriza gente! Como aprendi naqueles dias. 
Lari e Jezer, vocês cresceram no nosso coração e nos marcaram como nem imaginam. <3



...engravidamos! Do nosso primeiro filho, um (super esperado) menininho! O mais velho dos futuros irmãos.


E agora, há (prováveis menos de) 3 semanas de dar à luz, bateu a vontade de escrever. A gravidez trouxe muitos altos, baixos e loopings na nossa vida. Uma montanha-russa que só começou... e eu SEI (porque me conheço) que o Vicente, a vida de mãe, a despedida da vida a dois, a vida de pais frescos, a nova rotina e novas descobertas me trarão muita inspiração pra escrever... mesmo que esporadicamente por causa da falta de tempo e do cansaço iminente. Mesmo que uma linha... talvez uma palavra...
É a vontade de continuar registrando nosso diário... mensário? Anuário? 
Independente de como seja (e para quem)... é o registro da nossa Simple Blessed Life!

31 de agosto de 2013

Últimos dias pela África do Sul!!!

Coincidentemente ficamos sem internet disponível em todas as últimas cidades visitadas. :s
Jeffrey's Bay
Saímos de Jeffrey’s direto pra Addo, pra fazer nosso safári (finalmente) no Addo Elephant Park,acho que os únicos animais que não conseguimos ver aqui foram leão e leopardo, que são vistos à noite, quando saem pra caçar. E nós fomos ao meio dia, com um sol de 30.C...
Mas foi bem legal.


No dia seguinte saímos de Addo para Port Elizabeth, nossa última viagem de carro. A cidade é bem bonitinha e bem calma. O tempo não tá muito bom aqui e foi piorando com o passar dos dias (hoje tá uma ventania o dia todo. O carro balança lá fora, parece que vai voar)!
De manhã fomos até o Seaview Lions Park, aqui perto, onde (diz a lenda que) existem girafas, hienas, antílopes e vários outros animais vivendo soltos (é um safári tb) e os felinos ficam separados por cercas. Também diz a lenda que as pessoas podem pegar os filhotes de leão e tigre e dar mamadeira pra eles. Mas a gente não viu nem um bicho (só um grupo de bodes, ou algo parecido) e não pudemos chegar perto dos babys, só tirar foto pelo lado de fora!


Uma furada! Mas era mais barato pelo menos... porque nessas alturas o Money já ta escasso por aqui...
Amanhã é nosso vôo pra Joanesburgo, parece que continuaremos sem internet no hotel de lá. E acho que não me arrisco a sair pela rua carregando laptop, porque dizem não ser muito boa idéia...

That’s all, folks!
Nossa aventura na África do Sul foi alucinante, indicamos pra todo mundo!
Quando chegarmos em casa talvez role colocar umas diquinhas para os interessados...

Obrigada pela companhia de vocês!
Sentimos saudades!
Beijos e até o Brasil!